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domingo, 11 de maio de 2014
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Quer participar?
Por Cristiana Lobo
As pesquisadoras Anja Franz, Susan Salzbrenner e Tanja Schulze criaram um questionário online para mapear o desenvolvimento do estudo e das atividades no campo da interculturalidade nos últimos anos. A conclusão será baseada na comparação do resultado com pesquisas similares realizadas em 2004 e 2008.
As pesquisadoras Anja Franz, Susan Salzbrenner e Tanja Schulze criaram um questionário online para mapear o desenvolvimento do estudo e das atividades no campo da interculturalidade nos últimos anos. A conclusão será baseada na comparação do resultado com pesquisas similares realizadas em 2004 e 2008.
Elas pretendem entender qual é o perfil dos
profissionais que trabalham na área, sua formação e suas atividades. Assim como
conhecer quais são as teorias e ferramentas de trabalho mais utilizadas, as
motivações e impressões.
Para colaborar com a pesquisa basta clicar aqui e responder
às perguntas, o que leva em torno de 15-20 minutos. Quem desejar saber o
resultado, basta deixar o e-mail entre os dados. As
respostas serão gravadas anonimamente para preservar a privacidade dos
colaboradores.
Para mais informações: icsurvey2013@gmail.com
Anja Franz (Lecturer
and Research Associate at the Institute of Educational Science (IEW),
Otto-von-Guericke-University Magdeburg, Germany | M.A. Sociology and Education)
Susan Salzbrenner
(Intercultural Trainer and Owner of “Fit Across Cultures", Paris, France |
M.A. Psychology)
Tanja Schulze
(Program Officer for German-Indian Relations at Robert Bosch Stiftung,
Stuttgart, Germany | 2011-2013 President of Young SIETAR | M.A. Romance
Languages and Literature, Intercultural Business Communication, History of
Economics)
Summer Academy no Brasil
Por Cristiana Lobo
Quem busca um aprofundamento no estudo da interculturalidade já pode se preparar para participar do primeiro Summer Academy on Intercultural Experience em território nacional, que vai acontecer de 27 de janeiro a 7 de fevereiro na UniversidadePositivo, em Curitiba.
Quem busca um aprofundamento no estudo da interculturalidade já pode se preparar para participar do primeiro Summer Academy on Intercultural Experience em território nacional, que vai acontecer de 27 de janeiro a 7 de fevereiro na UniversidadePositivo, em Curitiba.
O evento é fruto da parceria
entre a universidade, o AFS Brasil e o InterCultur alemão. Serão três workshops em inglês focados na
compreensão das diferenças culturais de forma prática e teórica: Comunicação
Intercultural, Gerenciamento Transcultural e Mediação de Conflitos
Interculturais. Além das aulas, haverá sessões de treinamento práticas
facilitadas por treinadores do AFS.
Cada workshop conta com um
professor pesquisador com experiência no estudo da interculturalidade e a
mediação é de Ulrich Kühnen, professor de Psicologia e coordenador do curso de
Comportamento e Relações Interculturais, da Jacobs University, em Bremen, na Alemanha.
Entre os temas abordados estão a
mudança na forma de se comunicar, encontros transculturais e suas conseqüências,
como lidar com diferenças culturais, como resolver conflitos que surgem destas
interações, desafios culturais complexos no mundo dos negócios entre outros.
Mais informações: http://www.summeracademy-brazil.org/
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Psicologia Intercultural
Por Cristiana Lobo
Uma área de estudo relativamente recente da psicologia é a Psicologia Intercultural, que pesquisa as possíveis tensões geradas pelo contato entre culturas.
Sylvia Duarte Dantas é professora
da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) especializada em Psicologia
Intercultural e coordena um trabalho intervenção psicossocial que engloba
psicoterapia breve, workshops e orientação intercultural na universidade
voltado para imigrantes, intercambistas, brasileiros descendentes de imigrantes
e brasileiros retornados de exterior. Nesta entrevista, ela conta um pouco sobre
seu trabalho e explica processos
que surgem no contato com outras culturas como aculturação, ansiedades, questionamentos de identidade e
conflitos que surgem entre casais de diferentes origens.
Ela fez mestrado e doutorado na
Universidade de Boston e atua principalmente nos temas: psicologia
intercultural, psicanálise, orientação e psicoterapia breve intercultural,
intervenção psicossocial, gênero, e/i-migração, identidade étnica/cultural, preconceito
e processos de inserção cultural.
É co-autora do livro Líder
de mudança e grupo operativo, ed. Petrópolis: Vozes; autora do livro Changing gender
roles: Brazilian immigrant families in the U.S., New York: LFB scholarly publishing LLC, 2002, autora
e co-organizadora do livro Psicologia, E/Imigração e Cultura, São Paulo: Casa do Psicólogo, e
do e-book Diálogos Interculturais: Reflexões interdisciplinares e intervenções psicossociais, entre outros. Também atua na metacuradoria de O Comum, projeto do
IEA, Instituto de Estudos Avançados da USP.
1) Como
é o seu trabalho na UNIFESP?
Eu coordeno um trabalho que
envolve psicoterapia breve, workshops e orientação intercultural na UNIFESP
Baixada Santista. Realizamos atendimentos na UNIFESP Baixada Santista no
Serviço-Escola em Santos e em São Paulo na UNIFESP que fica na Vila Mariana.
Supervisiono alunos da graduação a partir do 5º ano. Atendemos estrangeiros,
imigrantes, brasileiros descendentes de imigrantes e brasileiros que voltaram
de uma temporada no exterior e estão em fase de readaptação. Primeiro há uma
entrevista e em seguida o atendimento na própria universidade que acontece em
no máximo 12 sessões.
2) Quais
são as principais queixas dos estrangeiros que estão morando no Brasil?
Todo mundo quando imigra tem um
estranhamento ao código social diferente. Isso é comum a todos que cruzam
fronteiras. Os estrangeiros que residem aqui no Brasil costumam enfrentar
dificuldades com a falta de organização, burocracia e relações pessoais.
Quem vem de países do hemisfério
norte costuma se queixar do excesso de proximidade física que existe aqui,
inclusive no ambiente de trabalho, assim como do hábito dos brasileiros de
fazer comentários sobre a aparência e perguntas sobre a vida pessoal, atitudes
vistas com estranhamento pelos estrangeiros e sentidas como invasivas.
No Brasil, essa é uma forma de
construção de uma relação de confiança. Antes do trabalho, para os brasileiros
vem a proximidade, a sintonia e uma certa simpatia.
São códigos distintos de trabalho,
de amizade, do que é proximidade e hospitalidade. Para eles a hospitalidade
seria seguir o que foi combinado, cumprir a programação e chegar no horário,
por exemplo.
3) Qual
é a influência que uma mudança de país pode gerar na identidade?
Identidade significa “quem eu
sou”, que tem relação com a história de cada um e suas referências, inclusive
físicas. Quando as pessoas se mudam sentem saudades de sensações, cheiros e
lugares que têm a ver com memórias afetivas.
A mudança é uma quebra dessas
referências e coloca em cheque todo um jeito de ser, sentir e pensar, ou seja,
quem se é, e isso implica um questionamento de valores, de como se vê o mundo,
de formas de comportamento, trabalho, concepções de amizade, de jeito de ser. A
identidade é colocada em cheque quando se vê diante do diferente.
4) A
mudança de país pode gerar uma crise?
Quando a pessoa se muda para um
local com uma cultura diferente, em geral, no começo é sempre uma “lua de mel”.
Depois é que se entra em contato com as diferenças e isso cria um conflito.
Este conflito, que se denomina processo de aculturação, será vivido de uma
forma impactante ou não de acordo com vários fatores tanto contextuais quanto
internos.
A palavra crise significa tanto
perigo quanto oportunidade. E o conflito gerado pelas diferenças culturais pode
desencadear um processo que a pessoa tenha dificuldade de superar. Ou então, a
saída do próprio país pode ser encarada como uma oportunidade de ampliar uma
forma de ser, pode significar uma ampliação de uma visão de mundo. É uma
oportunidade para se relativizar o “ser ser-humano”. As pessoas tendem a achar
que sua forma de ser é universal.
5) Você pode falar um pouco
mais sobre este processo de aculturação?
Durante o processo de aculturação
o indivíduo pode criar diversas estratégias para lidar com outra cultura. Em
alguns casos há o abandono da própria cultura e a adoção da nova, adota-se a
nova língua e há pessoas que até optam por não se relacionar mais com pessoas
do próprio país. Isso depende muito do contexto do país de recepção.
Outras pessoas adotam uma
separação, começam a freqüentar lojas étnicas e buscam grupos de pessoas da
mesma nacionalidade. Há também a possiblidade da marginalização, em que o
indivíduo não se identifica com uma cultura nem com a outra. Por último, pode
ser criada uma ponte em que a pessoa mantém aspectos da sua cultura original e
adota outros da cultura
hospedeira, ocorre uma integração que gera menos sofrimento. A forma escolhida
depende de cada um e do contexto do país, da forma como as pessoas recebem
estrangeiros e da política migratória adotada.
6) Como os recursos
internos de cada um influenciam neste processo de aculturação?
Tudo depende da história da
pessoa, se ela tem objetivos consistentes, uma boa relação consigo mesma. Quem
tem uma crítica muito forte pode encontrar dificuldades. Também podem ser
despertados alguns tipos de ansiedade diante do novo: ansiedades paranóides
(quando o novo é visto como ameaçador), depressivas (quando o novo é sinônimo
de perda do que havia antes) e confusional (quando a pessoa não sabe mais quem
ela é).
Essas ansiedades afloram com
maior ou menor intensidade de acordo com o acolhimento. Se a pessoa é
mal-recebida, se sofre algum tipo de preconceito provavelmente haverá um
processo de ansiedade. A reação de cada um também depende de seu repertório
interno, se ela já tem uma história de dinâmica familiar difícil é um
agravante.
Recursos que ajudam a lidar com a
nova cultura seriam a capacidade de estar consigo mesmo - porque é um momento
mais solitário - porque você tem uma ruptura de rede social, além da condição
de lidar com a ambigüidade e a diversidade.
7) Quais são as
dificuldades que casais formados por pessoas de culturas diferentes podem
enfrentar?
As diferenças que podem ser
justamente o que atrai a princípio, em momentos de crise são exatamente o que
acirra o estresse. Pode ocorrer entre os parceiros uma certa hierarquização de
acordo com a origem de cada um (quando pertencem a países com diferentes graus
de desenvolvimento). Também há a questão das diferentes concepções de família e
dos papéis que se espera de um homem e de uma mulher. É um trabalho para os
dois lidar com essas diferenças que são profundas e as pessoas muitas vezes não
se dão conta.
Obs: os interessados em marcar uma entrevista podem
enviar um e-mail para intercultural@unifesp.br.
Ou pelo telefone (13) 3523-5029 e 3878-3806 com Maria Gisélia.
domingo, 20 de outubro de 2013
Interculturalidade: desafio empresarial
A treinadora, coach executiva e palestrante finlandesa Hanna Helstelä teve seu novo artigo Going Global: aprendizagem intercultural como desafio empresarial publicado em português no recém-lançado Manual de Treinamento & Desenvolvimento, da ABTD. Em entrevista exclusiva ela comenta alguns conceitos e conta sua trajetória.
É interessante ler um artigo sobre competência intercultural escrito por alguém que além de pesquisar, vivencia o tema na prática. Hanna Helstelä é finlandesa, cresceu na Alemanha e vive no Brasil há três anos. Treinadora, coach executiva e palestrante, ela escreveu o capítulo Going global: aprendizagem intercultural como desafio empresarial, que faz parte da 6° edição do recém-lançado Manual de Treinamento & Desenvolvimento da ABTD(Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento).
É interessante ler um artigo sobre competência intercultural escrito por alguém que além de pesquisar, vivencia o tema na prática. Hanna Helstelä é finlandesa, cresceu na Alemanha e vive no Brasil há três anos. Treinadora, coach executiva e palestrante, ela escreveu o capítulo Going global: aprendizagem intercultural como desafio empresarial, que faz parte da 6° edição do recém-lançado Manual de Treinamento & Desenvolvimento da ABTD(Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento).
No artigo, ela expõe
conceitos iniciais para quem deseja se aprofundar no tema, explica o Modelo do
Desenvolvimento da Sensibilidade Intercultural do professor e pesquisador
americano Milton Bennett e dá alguns exemplos de como treinamentos
interculturais podem auxiliar empresas na busca de sucesso econômico
internacional.
Hanna fez toda sua
formação em instituições da Alemanha, Suíça e Áustria, sempre na área de
liderança, desenvolvimento pessoal e organizacional. Trabalhou como consultora
na Daimler (Mercedes) e na ZF Friedrichshafen. Entre 2002 e 2009 deu aula de
Liderança e Gestão de Mudanças na Universidade Cooperativa do Estado de Baden
Württemberg, Ravensburg, na Alemanha, foi membro de bancas examinadoras e
orientadora de trabalhos de final de curso para a obtenção do grau de bacharel.
Há
três anos no Brasil, ela aprendeu português e acaba de abrir sua própria
empresa de treinamento e consultoria em Santo André, São Paulo, onde vive com o
marido também alemão e professor da UFABC. Hanna participou como palestrante da
Conferência Intercultural da SIETAR
Brasil, que aconteceu em setembro deste ano, em São Paulo e reflete
sobre as peculiaridades da nossa cultura.
Porque você se
mudou para Alemanha?
Minha família se mudou em
1969 para Langenfeld, uma pequena cidade perto de Colônia, onde havia uma
marcante presença finlandesa. Eu era criança, tinha apenas três anos. Cresci lá
e em 1986 fui para Stuttgart estudar Artes. No ano seguinte me mudei novamente,
desta vez para estudar literatura russa e política durante 1,5 ano na
Universidade de Konstanz, na Alemanha também. Eu queria entender o contexto da
guerra fria daquela época. Kontastanz é uma cidade muito bonita que faz
fronteira com a Suíça. Mas decidi estudar Administração e lá mesmo fiz a
graduação e o mestrado.
E como começou o seu
contato com os estudos interculturais?
Em
91 eu fiz um estágio de oito meses no setor de RH da Mercedes, em Stuttgart,
trabalhei com desenvolvimento pessoal e depois me chamaram para trabalhar com
desenvolvimento de liderança. Em 98 fui convidada para trabalhar na ZF (empresa
automotiva), também na área de RH, e voltei para o sul da Alemanha. Em meados
de 2000, as empresas se abriram mais e o mercado de trabalho na Alemanha
começou a ficar mais internacional, mas a princípio apenas nos setores de
liderança. Foram contratados parceiros para trabalhar na área intercultural,
consultores e coachs para preparar principalmente os líderes.
Em 2005 eu fiz o primeiro treinamento intercultural e depois comecei a me
aprofundar no assunto e fazer vários cursos, entre eles a formação com Milton
Bennett.
Os empresários já têm
consciência da importância desta competência específica?
Os executivos em geral
ainda têm pouca consciência sobre a importância da competência intercultural.
Quando eles precisam realizar uma negociação com empresas ou profissionais de
outros países, a tendência é achar que não precisam de um treinamento
específico. Eles precisam amadurecer mais esta mentalidade, é raro que uma
empresa dê importância a este assunto. Os melhores líderes internacionais têm
sensibilidade para lidar com a diversidade. É uma competência que tem que ser
desenvolvida.
Como é o campo de
trabalho desta área no Brasil?
As empresas brasileiras
não investem muito no exterior. E quando as empresas internacionais chegam
aqui, em geral, há uma tendência entre os brasileiros de achar que elas é têm
que se adaptar à cultura local, quando na verdade o ideal é que o processo de
adaptação seja um trabalho de ambas as partes. O foco das empresas em geral
costuma ser mais nos expatriados.
Quais são as
competências esperadas de um líder na Alemanha?
Em geral eles são bem
analíticos, sabem pensar estrategicamente e lidam muito bem com as pessoas, mas
um relacionamento focado no trabalho e não tão pessoal quanto aqui no Brasil.
Ele deve conhecer profundamente sua área de trabalho. Quando eles delegam uma
função há a expectativa de que o funcionário traga soluções. A educação na
Alemanha ensina o pensamento crítico, focado em bons argumentos e na solução de
problemas. Um pensamento lógico, estruturado e analítico.
E quais são as
competências esperadas de um líder brasileiro?
Aqui a relação é mais
pessoal do que lá. Em primeiro lugar o líder tem que gostar de você e você do
líder. Aqui é muito importante a questão da confiança. Aqui ele tem que ser
mais persuasivo, deve motivar e convencer as pessoas. Já os alemães não confiam
muito na persuasão, nas palavras. Eles são mais atentos às atitudes e aos
resultados. Os líderes daqui precisam ampliar a competência intercultural, as
habilidades de comunicação e a capacidade de desenvolver os funcionários.
A formação histórica do
Brasil inclui pessoas de diversas origens, você acha que esse contexto facilita
a consciência das relações interculturais?
Aqui as pessoas têm mais
interesse na competência intercultural. Já na Alemanha a tendência é achar que
os outros países têm que aprender com eles, o que também é uma visão
inadequada. No Brasil existe uma sensibilidade em relação ao assunto. As
famílias aqui possuem membros de diversos países mas em geral as pessoas lidam
com isso de uma forma inconsciente. Mas esse contexto propicia o interesse no
assunto e aumenta a possibilidade de tornar o tema consciente, mais do que na
Alemanha.
Como foi a sua adaptação
ao Brasil?
Aqui eu fui muito bem
recebida, se relacionar com as pessoas é fácil e rápido, logo me senti bem, em
casa. Mas em relação ao trabalho foi diferente. Na Alemanha você fala onde você
estudou, o que você fez, seus cursos e você tem uma referência. Lá eu
trabalhava com a alta liderança. Eu me mudei para cá na mesma empresa e tudo
funcionava de uma forma diferente, não consegui trabalhar da mesma forma que
trabalhava lá, me senti muito perdida no início. Aqui era responsável pela área
de treinamento e desenvolvimento (da ZF do Brasil) e vi na prática um conselho
que recebi antes de viajar. “Esquece o seu currículo, as pessoas no Brasil vão
ver primeiro se gostam de você”. Mas hoje já me adaptei, gosto do estilo de
vida que existe aqui.
Como você se sentia na
Alemanha?
Minha
ligação com a Finlândia é muito forte, sempre falei finlandês em casa com a
minha família e visitava constantemente meu país. Mas cresci na Alemanha e falo
alemão como nativo e lá todos achavam que eu era alemã. Essa desconsideração em
relação à minha origem me chateava às vezes. Vi na prática como o modelo de
Milton Bennett é genial. Ele destaca a importância de ultrapassar o estágio da
minimização. Neste estágio achamos que todos somos iguais, o que não ajuda a
integração porque não há o reconhecimento da diversidade, que é essencial para
a aceitação real da cultura do outro.
por Cristiana Lobo
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Research about the Intercultural Field
Research about the Intercultural Field by Anja Franz, Susan Salzbrenner and Tanja Schulze.
"Feel free to have a look at it, fill it out and share it with other
interculturalists. We'll only have an accurate picture that reflects the
many facets of our work if many of us participate." (Susan Salzbrenner)
http://www.surveymonkey.com/s/ ICProfessionSurvey2013
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Novo site
Visite nosso novo site www.sietar.com.br! Acompanhe todos os detalhes da 2a Conferência SIETAR Brasil de 8 e 9/setembro/2013, o curso de Milton Bennett 5 a 7/set, webcasts e muito mais!
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